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Vencer. Verbo intransitivo que exige a ação de um sujeito que não pode ser passivo. O sujeito tem que ser ativo pra caramba e encarar essa palavra não como um verbo, mas um vocativo à ação e à mudança. Quem vence rompe barreiras que antes pareciam intransponíveis. Se não for na força de vontade vai na força do ódio, mas vai. Se joga sem olhar as condições de temperatura e pressão impostas pela vida e vai com tudo. Não tem medo de ouvir não, não tem medo de andar de madrugada em rua deserta na volta da aula, não tem medo de arriscar todas as fichas que tem para conquistar algo maior. Não há limites, temores e tempo para pensar muito. Estão forjadas na batalhadas e calcadas no desejo de evolução pessoal.
Mulheres com essa característica vencedora são especiais e carregam dentro de si marcas e experiências que são únicas. Eu me considero uma vencedora, mas hoje a história não é sobre mim; terei a chance de falar sobre meus caminhos em momento oportuno. Hoje quero dar passagem para contar a história de 03 mulheres que venceram em sua jornada pessoal, acadêmica e profissional e foram conduzidas a um outro patamar em suas histórias.
Uma coisa que essa mulher tem de sobra é auto afirmação e consciência de seu valor. Me chamou atenção fato de ter se auto indicado como uma mulher inovadora. Ora, num mundo onde temos receio de nos posicionar como referência, a Yta mostrou logo a que veio. O curioso é que ela possui uma veia artística forte, sonhava com uma carreira em Rádio e TV mas aprouve ao destino usar uma amiga para fazer sua inscrição no vestibular em química no melhor estilo “– amiga, vem comigo que no caminho te explico”.
Nascida em São Bernardo do Campo – SP, com 37 anos e um bebezinho muito lindo com menos de 6 meses de vida, essa mulher que é Química e saca muito de inovação deu a volta por cima nas adversidades da vida.
Hoje é responsável por grandes inovações no mundo da confeitaria que ela mesma diz serem os maiores orgulhos de sua vida: ter repaginado a pasta americana Mix/Duas rodas e ter desenvolvido a pasta americana em pó em seu atual local de trabalho. Ela se encheu de sorrisos para dizer que o produto foi patenteado!
E por que a Yta venceu? Ela driblou as dificuldades financeiras familiares, abdicou de seu sonho na área artística para cursar química, conseguiu enquanto mulher e negra ter sua voz ouvida e suas ideias aceitas a ponto de lançar grandes inovações no mercado. Sua história representa milhares de jovens e mulheres que estão espalhados por nosso país que deram a volta por cima e hoje são sucesso no setor de Alimentos.
A palavra Battaglia em italiano significa batalha. Carregar um sobrenome cheio de simbologia e vivenciar batalhas diárias para alcançar seu espaço fizeram Lilian se transformar na mulher que é hoje: uma engenheira de alimentos de 41 anos que largou a CLT e foi escrever sua carreira solo no universo da P&D de alimentos.
Desde o início de sua jornada educacional há uma paixão por números e uma inquietação que só hoje ela parece entender o motivo: é uma mulher pautada na curiosidade, multisetorialidade e versatilidade.
Passou por alguns cursos até chegar na engenharia de alimentos, algo que já amava antes mesmo de conhecer. Tentou conciliar uma jornada de trabalhar em um supermercado durante o dia e estudar a noite, mas logo teve que abrir mão dessa rotina e se dedicar exclusivamente ao seu sonho. Foi fácil? Obviamente não. Ao entrar na P&D enfrentou muitos desafios por se entregar demais ao trabalho e pela paixão pelas coisas que fazia. O brilho incomodou os olhos dos que não aguentavam ver a luz dessa estrela e logo ela se viu obrigada a fazer outra escolha; foi em busca da liberdade de pensamento e criação que tanto precisava.
Hoje Lilian possui uma empresa de consultoria em P&D e atua com desenvolvimento emocional e profissional de estudantes do setor de alimentos. Sonha em formar uma equipe de trabalho e crescer seu negócio (alô, pessoal!! As oportunidades aí…). Quando questionada sobre o futuro da P&D e a forma de os consumidores encararem os alimentos ela vislumbra algo que todas as amantes dessa área têm pensado em uníssono: “maior preocupação com o meio ambiente e com o que estão comendo, do que é feito o produto que costuma comprar no supermercado para ele e sua família. (…) vejo a continuidade de estudos e descobertas cada vez mais direcionados ao desenvolvimento de embalagens sustentáveis, produtos clean label e de origem vegetal. E isso demanda grandes estudos em meios de conservação, saborização e coloração mais naturais. Além do incentivo nas reduções de açúcares, sódio, gorduras trans e saturadas que já vem acontecendo há alguns anos tanto por movimento dos consumidores quanto pela legislação da ANVISA.”
Vamos sonhar juntas, torcer e trabalhar na construção desse futuro, Lilian! Essa sua fala representa o desejo íntimo de todas nós.
Essa nutricionista é simplesmente fenomenal. Vou ter que pedir licença a vocês para falar com mais intimidade sobre a Talitinha, pois já são 11 anos de amizade.
Pense só que futuro estaria reservado para uma jovem moradora da Baixada Fluminense, estudante de escola pública, com uma vida comum de uma pessoa periférica? O clássico que vemos nos noticiários diariamente. Mas com muita fé e inteligência a Talita conseguiu ser a única aluna da escola pública que estudava a conseguir estudar no CEFETQ/IFRJ. Depois conseguiu uma aprovação no curso de Nutrição em uma universidade federal, a UNIRIO. Se formou com louvor, casou e ficou um tempinho num hiato educacional e profissional cuidando da vida de casada e pensando no que fazer no futuro.
Um belo dia cheguei na casa dela e falei “ahhhhh, tu vai fazer sim a prova do mestrado. Aproveita essa oportunidade e vai com tudo senão eu vou dar na sua cara.” Ela foi lá, fez e passou em 1º lugar. Doutorado? Foi lá, fez e passou em 1º. Ela enfrenta em média 02 horas no itinerário Duque de Caxias – Urca há 10 anos e não se cansa ou se arrepende um minuto de sua escolha e pela jornada que leva. Como diz o cantor Djonga na música Junho de 94:
“Chegar aqui de onde eu vim
É desafiar a lei da gravidade”
A pesquisa da Talita é toda pautada na sustentabilidade, economia circular, redução do desperdício de resíduos de hortifrutis gerados na produção de vegetais minimamente processados e gerar um melhor aproveitamentos dos alimentos. “-Meu trabalho é com a farinha de coroa de abacaxi. Pretendo do produzir um produto microencapsulado com o óleo essencial ou um extrato dessa farinha.”
Sabemos que ela vai conseguir. Já venceu diversas etapas e desafios e continuará vencendo; vai gerar muito impacto social, ambiental e econômico de forma positiva na P&D de alimentos.
Você também possui uma história de vitória e superação? Conta pra gente!
Você pode inspirar meninas e mulheres que pensam que o impossível é um imperativo em suas vidas. Continue acompanhando nossa série, ainda tem mais 01 texto incrível falando sobre as mulheres que estão nas trincheiras do P&D.
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