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Na entrevista de hoje, vamos falar com Sandra Mian, que é consultora em Desenvolvimento de Produtos e Inovação para empresas de alimentos e bens de consumo. Brasileira residente do Canadá, Sandra nos traz sua visão única sobre a inovação em alimentos, profundamente baseada na relação entre o alimento e o ser humano. Uma visão que foi formada ao longo de um caminho de estudo de temas como engenharia de alimentos, história, sociologia e antropologia.
Num mundo cada vez mais alienado, em que as pessoas estão sempre conectadas a algo, mas incrivelmente desconectadas entre si, a indústria de alimentos enfrenta um enorme dilema. Como responder às brutais pressões do mercado e ter sucesso, justamente produzindo o item da nossa cesta de compras que mais carrega memória afetiva?
Na parte inicial da entrevista, Sandra fala sobre o processo de inovação e suas dores – como a necessidade de mudanças nas pessoas. Ela também aborda a questão do estímulo à criatividade e como evitar que este processo saia pela culatra (tendo uma visão de inovação de longo prazo).
Entrando em questões mais subjetivas – e totalmente relacionadas ao alimento – Sandra discorre sobre a dimensão humana da inovação, da relação do alimento com a vida das pessoas e dos profissionais por trás dele.
Uma das suas frases seminais: “comida é alimento com algo mais”. A indústria produz um alimento, porém é apenas quando ele entra no carrinho de compras, ou é preparado para ir à mesa, que vira comida. Comida é história, cultura, afeto, religião. É muito mais do que apenas uma embalagem, uma formulação e um processo.
Estamos passando por um momento em que a dimensão humana do que produzimos é simplesmente esquecida – e com isso, perdemos o contato com o que de fato aquele alimento representa.
Como diz Sandra “a pessoa não está comprando apenas a latinha de alguma coisa – assim que este alimento é preparado e servido, ele passa a carregar muitas outras coisas que vão além de proteína, gordura, fibras”.
Entender esta relação entre alimento e comida é a chave para o desenvolvimento de produtos que de fato mudem o jogo. Não falamos aqui sobre alimentos que transformem consumidores em fãs?
Pois esta entrevista lhe dá um caminho muito claro de como fazer isso.
Responde aqui nos comentários: você leva em consideração a comida nos seus desenvolvimentos?
Você pode contatar Sandra Mian através da sua página no Linkedin. Ela também contribui para a Carnetec.
Para quem se interessar sobre o uso de pesquisas etnográficas por empresas, aqui saiu um artigo na HBR.
Sandra cita algumas obras de referência, aqui estão elas:
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