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Nós iniciamos aqui uma série com o tema “Como Estimular a sua Empresa a ser mais Inovadora”. Serão 15+ posts, lives, webinars para trazer as visionários e visionárias as ferramentas necessárias para fazerem esta roda girar.
As instruções de uso desta série estão no primeiro post, que também traz a razão pela qual resolvi meter o pé na porta começar este esforço (dica: tem a ver com o Muro das Lamentações).
Forme a sua Célula de Inovação e venha conosco nesta jornada.
Nesta semana, uma iniciativa bem simples – e razoavelmente complexa – que eu gostaria que Célula testasse. Vamos dialogar com o usuário da sua empresa?
Você pode encontrar usuários da sua empresa de diversas formas. Há empresas que oferecem este serviço, mas você também pode começar de forma bem simples, se inserindo nos grupos e ouvindo o que as pessoas que consomem o seu produto têm para falar.
É um processo de aprendizado a capacidade de saber ouvir, sem julgamentos e com radar atento às oportunidades. Resista à tentação da catequese.
Na tal reunião com os senhores grisalhos, houve uma sugestão: chamar as nutricionais no próximo encontro, para elas finalmente entenderem que os alimentos processados não são o problema. Elas “com certeza” pararão de demonizar nossos pobres produtos, e com isso nós todos poderemos dormir mais felizes.
Só que não.
Ao contrário, os senhores grisalhos poderiam chamar as nutricionais e ouvir. Quem sabe, escutar também.
E seguir o exemplo da Mondelez, reconhecendo que o consumidor está mudando e assim deve seguir a mudança dos produtos que a indústria oferece. Para um caso mais próximo, podem também seguir o exemplo da Santa Helena, que se reinventa, se preparando para o futuro-presente que vem por aí.
Encontre uma forma de escutar os usuários da sua empresa, com empatia e curiosidade. Encontre uma forma de entender as suas necessidades, requerimentos, os seus problemas que ainda não foram resolvidos.
Não faz sentido reclamar que o mercado consumidor mudou, e seguir fazendo a mesma coisa. A era em que a indústria era o propulsor do consumo já passou (há uns 50 anos). Está na hora de entender quem é esse usuário para quem gostaríamos de vender – e atende-lo.
(Ah, e para os visionários B2B entre nós – não se esqueçam que vocês têm múltiplos usuários. Alguém decide pela compra do seu produto, alguém usa o seu produto, alguém recebe o seu produto, alguém come o seu produto.
É, tem que escutar todos.)
Lembrem-se: qualquer esforço de aproximação é melhor do que nenhum esforço. Podemos imaginar facilmente projetos gigantescos usando muitos dinheiros, porém é provável que, nesta terceira semana da Iniciativa Liderando a Inovação,vocês ainda não tenham verbas.
Então, comecemos com o que podemos fazer com as próprias mãos.
O importante aqui é usar MUITA EMPATIA (e entender o que é empatia de verdade) para traduzir as informações que coletarem em insights. O que será que o consumidor quer? Pergunta de 1 milhão de dólares: está bem na sua frente, mas você não vê.
Ou, prefere não ver.
Após 1 semana de coleta, vamos analisar os resultados: o que o nosso usuário está nos dizendo? Que sinais mais e menos gritantes estamos recebendo diretamente dele?
Reúnam-se novamente na terça que vem e debatam: o que esta semana de contato nos disse sobre o usuário? Que valores ele tem?
Contem para mim nos comentários.
E até semana que vem, quando vamos falar sobre estar aberto ao novo!
😉
A forma mais completa e profunda de se aproximar do usuário é a Pesquisa Etnográfica: metodologia que vem da Antropologia e Psicologia, e é usada há anos para entender a cultura dos diferentes povos ao redor do mundo. Mais recentemente, a Pesquisa Etnográfica vem sendo usada para alimentar os processos de Design Thinking, pois ela é uma das ferramentas mais adequadas para entender o usuário – e depois centrar o processo de desenvolvimento de produtos e serviços ao seu redor.
Quem trabalha com Design Thinking, normalmente emprega um ou outro método derivado da Etnografia, porém às vezes sem entender mais profundamente os seus impactos e cuidados – o que pode levar à um resultado superficial e, por vezes, não adequado aos usuários da empresa.
A Tacta Food School está trazendo ao Brasil a Consultora e Pesquisadora do assunto Sandra Mian, que nos ensinará os métodos que ela mesma emprega na Pesquisa Etnográfica de alimentos e produtos relacionados para empresas do Canadá, Brasil e México. (Você já conheceu a Sandra aqui!)
Através de exercícios práticos, os participantes vão estar capacitados para começar a criar projetos de pesquisa qualitativa aplicada, trabalhar no guia das entrevistas, fazer entrevistas etnográficas, coletar dados de maneira formal e válida, bem como utilizar esses dados nos processos de geração de insights, ideação e validação de conceitos.
O Ethnovation – Pesquisa Etnográfica em Food Design acontece em Campinas, SP, nos dias 11 a 15 de setembro de 2017, das 8h30 às 17h30.
Para ver a programação completa e formas de inscrição, acesse esta página
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