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A Nestlé Brasil foi considerada a empresa de alimentos e bebidas mais inovadora no Prêmio Valor Inovação Brasil 2019, organizado pelo Valor Econômico em parceria com a consultoria Strategy&. No ranking geral, a empresa ficou em 26° lugar.
Para entendermos como se dá a inovação dentro de uma grande e centenária companhia como a Nestlé, entrevistamos Juliana Glezer, da área de inovação e transformação digital da empresa. Ela nos fala sobre a estrutura e funcionamento da área, resultados e suas aprendizagens como profissional da inovação de alimentos.
Juliana Glezer é Coordenadora de Inovação na Nestlé, responsável por inovação aberta, ideação e prototipagem, tendências e gestão de portfólio. Com essas frentes, integra o time que ajuda a companhia a estimular ideias e ações inovadoras, oferecendo produtos, serviços e modelos de negócios com foco na melhor experiência para o consumidor. É formada em Engenharia de Alimentos na Unicamp, com especialização na AgroParisTech, na França, e em administração de empresas na BTC
A Nestlé sempre investiu de forma consistente em inovações. Antes, esse investimento era focado principalmente no desenvolvimento de produtos. Mas a partir de 2014, a companhia iniciou a estruturação de um hub de inovação, que é uma das três subáreas da área de Transformação Digital. Assim, a inovação passou a ser o core da Nestlé, sendo abordada de uma forma mais ampla e dedicada.
Nos últimos 5 anos, aumentamos consideravelmente nossa estrutura. Iniciamos a equipe com 7 pessoas e, hoje, já temos mais de 20 dentro da área, além de 7 grupos de pesquisa e desenvolvimento, totalizando mais de 120 colaboradores no Brasil.
Nosso time busca inovar não só em produtos, mas também em serviços e modelos de negócios, sempre com foco na oferta da melhor experiência para o consumidor.
A conquista da 1ª posição em inovação no setor de Alimentos e Bebidas representa para nosso o time o reconhecimento externo de que estamos no caminho certo, oferecendo a melhor experiência para o consumidor.
O time de Inovação da Nestlé Brasil
Como já citado, inovação é uma pauta presente desde o começo da companhia, que foi ganhando fôlego até se transformar no nosso core. Para fomentar iniciativas inovadoras, olhamos para dentro e para a fora da própria Nestlé, buscando fazer parte de um ecossistema maior de inovação. Assim, investimos em pesquisa e desenvolvimento e temos iniciativas de inovação aberta, acelerando startups que nos conectam com o mindset empreendedor e agilizam nossos processos internos e programas de intraemprendedorismo.
Acreditamos que o jeito mais valioso de gerar inovação é colocar o consumidor no centro de tudo.
Partimos das necessidades e aspirações do consumidor, co-criando ou validando projetos que anda estão na fase de ideias.
Desenvolvemos um processo de design sprint voltado para prototipagem de alimentos e bebidas. Neste processo, em 5 dias, saímos com um pipeline completo de inovação: com conceito detalhado do produto, mockup de embalagem e protótipo. Com base nesses entregáveis, fazemos uma validação prévia com os consumidores e, assim, conseguimos evoluir a partir do feedback deles, oferecendo o melhor produto para eles.
Podemos citar o sistema de personalização de cápsulas de Dolce Gusto, o Do Seu Jeito, uma linha robotizada que monta uma caixa com qualquer combinação de cápsulas entre os 20 produtos Dolce Gusto, a cada 10 segundos.
Podemos citar também como com nossa marca Nescau, ajudamos a criar um novo modelo de negócio sustentável chamado Jogadeira, que conecta crianças com professores e recreadores, promovendo o aprendizado por meio de esporte e da diversão.
A resposta do mercado nacional ao desafio HENRI Nestlé foi surpreendente. Abrimos o primeiro desafio no Brasil, esse ano, com a temática de soluções voltadas à substituição, eliminação ou mitigação do impacto ambiental dos canudos de plásticos.
Tivemos mais de 70 projetos inscritos na iniciativa – 90% deles são brasileiros.
(O projeto vencedor é do Ceará! Leia mais aqui)
A pauta de inovação faz parte do core da Nestlé, sendo sempre presente. Agora, em julho, continuaremos, por exemplo, ampliando nosso ecossistema de inovação, acelerando 19 scale-ups de tecnologia em parceria com a Endeavor, junto a outros patrocinadores. Também nesse mês fizemos uma sessão de co-criação com 20 startups de indústria 4.0 e estamos estimulando um grupo de intraempreendedores que foram selecionados no nosso programa Open InNova com projetos de sustentabilidade.
Alimentação é um ato cultural. Por isso, o Brasil tem uma série de particularidades nos hábitos alimentares em função da nossa cultura e história. Assim, é importante que empresas globais, como a Nestlé, deem autonomia para lançar produtos localmente, como acontece hoje.
O Brasil tem um papel muito importante dentro do grupo. Somos o quarto maior mercado da companhia no mundo e possuímos uma grande variedade de perfis de consumo, o que nos oferece um amplo território para explorar. Temos, inclusive, cases muito interessantes que foram desenvolvidos aqui e viraram referência globalmente.
Acredito que meu maior aprendizado até agora foi ver como os profissionais de inovação devem ser, sobretudo, curiosos.
Dificilmente teremos insights para inovação vendo as mesmas planilhas, sentados atrás de um computador. Torna-se necessário “ir para a rua” para entender as referências, aspirações e dores das pessoas. Só assim conseguiremos manter nossa relevância, fazendo inovações realmente vencedoras.
O Prêmio Valor Inovação Brasil avalia a Gestão da Inovação de companhias com pelo menos 5% de capital privado e receita líquida no Brasil acima de R$ 500 milhões em um dos dois últimos anos fiscais. Ou seja, ele não mede a inovação de startups, sendo um bom guia de quem está fazendo inovação entre as empresas estabelecidas.
Você pode acessar o ranking completo de 2019 aqui. Vale a pena conferir também os principais aprendizados do ranking de 2019, como por exemplos que as 20 companhias mais inovadoras estão aumentando o aporte em inovação e que empresas que adotam formatos de inovadores de trabalho são melhor avaliadas no ranking.
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