Receba insights e boas práticas sobre inovação de alimentos
Preencha o formulário abaixo e receba conteúdo exclusivo sobre inovação de alimentos
Preencha o formulário abaixo e receba conteúdo exclusivo sobre inovação de alimentos
Nós iniciamos aqui uma série com o tema “Como Estimular a sua Empresa a ser mais Inovadora”. Serão 15+ posts, lives, webinars para trazer as visionários e visionárias as ferramentas necessárias para fazerem esta roda girar.
As instruções de uso desta série estão no primeiro post, que também traz a razão pela qual resolvi meter o pé na porta começar este esforço (dica: tem a ver com o Muro das Lamentações).
Forme a sua Célula de Inovação e venha conosco nesta jornada.
Nesta semana, trazemos a Iniciativa 10, com a contribuição especialíssima da nossa colunista Gerhardt. Direto dos EUA, ela compartilha com vocês a sua superexperiência com apoio à Gestão de Inovação, durante o período no sistema FIERGS.
Depois de esquentar a máquina estimulando a curiosidade e criatividade, o diálogo com o seu usuário, dizendo menos não, adotando o espírito de intraempreendedor, buscando parcerias, etc, você já tem bastante “fermento” para colocar o pão para crescer, colocar as ideias no papel e sistematizar seu processo!
Aí que vêm as ferramentas de inovação: para garimpar esse espaço caótico e obscuro onde vivem as ideias e “ahas!” e extrair os diamantes mais belos e valiosos.
É claro que as pedras servem para aprendizado, mas ninguém pode garimpar a vida inteira e gastar todos os seus recursos para não encontrar diamantes. Essas ferramentas, então, possibilitam otimizar esse processo, utilizando os recursos de forma inteligente, organizada e sistemática e aumentando as chances de geração de valor e diferenciação.
A maioria das ferramentas de inovação foca no processo de ideação, estruturando workshops e núcleos para geração de ideias e projetos, bem como para resolução de problemas complexos e multidisciplinares. Entretanto, essa é só uma das peças de um grande sistema chamado Gestão da Inovação, que junta todas as engrenagens para que as ideias virem resultados concretos e que a inovação seja algo inerente à organização, e não um “espasmo” de algumas mentes criativas.
Sem um sistema rodando em uma empresa, apoiado em uma estratégia que suporte ações em inovação, é muito difícil que novas ideias saiam do papel, já que acabam não tendo energia e suporte suficientes para vencer os desafios (que muitas vezes as vêm acompanhando).
Durante um dos projetos do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação RS, tive a oportunidade de construir diagnósticos e roadmaps para implantação da gestão da inovação em várias empresas, muitas delas na área de alimentos e bebidas. O Núcleo obteve ferramentas transferidas por uma empresa americana de consultoria em inovação, fundada por Gary Hamel, desenvolvidas a partir da observação de boas práticas utilizadas por empresas super inovadoras como Disney, Samsung e Whirlpool.
Esse método de gestão da inovação se baseia na aplicação de ferramentas e blocos de suporte para geração contínua e sistemática de 3 diferentes tipos de inovação:
Os blocos de suporte são os requisitos em termos de organização, pessoas e processos que dão estrutura para aplicação dessas ferramentas de inovação exploratória, radical e incremental, e permitem que as inovações sejam geradas continuamente com apoio de toda a estrutura da empresa.
Os blocos de suporte são:
Esses blocos são muito importantes para manter o sistema rodando.
Cada um deles parte de um nível básico de desenvolvimento até um nível avançado. Por exemplo, no caso de “Estruturas organizacionais”, um estágio básico seria a presença de uma célula de inovação e um estágio avançado, um diretor de inovação.
Ao longo das iniciativas sugeridas até agora, várias ações já incluem os blocos de suporte necessários para gestão da inovação. A ideia aqui é juntar tudo isso e transformar em um sistema, com o coração no P&D (ou não), e que permeia toda a empresa e está alinhado à estratégia de inovação.
Alguns sistemas que montamos contavam com um grupo principal – núcleo de inovação -, responsável por controlar toda a gestão da inovação, e células temáticas, focadas em desenvolver soluções para os principais desafios estratégicos da empresa – seja em reduzir despesas fixas com água, luz e descarte, como desenvolver um novo modelo de negócio para distribuição de produto.
Entretanto, grande parte dos roadmaps que fizemos tiveram seu coração na área de Pesquisa e Desenvolvimento, que é normalmente a área mais ligada à inovação. A área de qualidade também pode ser uma grande parceira nesse processo.
Esse trabalho me inspirou profundamente, principalmente por conseguir ver o potencial de geração de valor com a implantação do sistema e o brilho nos olhos de empresários e diretores de P&D. Afinal, depois que se vê o mundo de oportunidades que a inovação oferece, não tem como não sair motivado.
Mas o mais bonito mesmo foi durante a implantação, vendo as empresas crescendo, desenvolvendo novos produtos e serviços, construindo parcerias, conseguindo recursos de editais, apresentando suas inovações em feiras, mobilizando ações internas e capacitações, engajando funcionários a participarem da geração de ideias, construindo maior colaboração e envolvimento entre áreas como marketing, financeiro, recursos humanos e P&D na construção de ideias, entre outros tantos impactos.
Todo esse movimento gera um sentimento maior de pertencimento na organização, pois a inovação se baseia na colaboração de pessoas de todos os níveis hierárquicos na elaboração de soluções, valorizando a contribuição individual e reconhecendo-a.
Ou seja, acaba sendo também uma ferramenta de inclusão, mudando de forma positiva a cultura da empresa. Ela se torna mais aberta e fluida, o que é tão importante em dias como hoje onde a única certeza é de que as mudanças serão cada vez mais rápidas e impactantes e que se diferenciar é essencial.
À medida que as ações vão passando da esfera pessoal à organizacional o desafio vai ficando cada vez maior, não é?! Minha sugestão é a seguinte:
Talvez ele cresça tanto que saia do P&D e tenha vida própria. Mas aí… PARABÉNS!!! É sinal que você fez um ótimo trabalho e espalhou muito bem essa semente na sua empresa 😊
E muito boa sorte nos próximos passos!!!
eu quero saber quais ferramentas você já testou? O que deu certo? O que não deu certo?
Você acredita que exista jeito de colocar a sua empresa numa rota de inovação?
Escreve para mim nos comentários (ou me manda um e-mail ;)) eu quero saber de você para poder lhe ajudar ainda mais!
😉
Este é a 10ª Iniciativa da série Liderando a Inovação: se você chegou nela agora, o índice completo, para ter acesso ao conteúdo desde o início, você pode encontrar aqui.
Em 2018, a Tacta Food School trará um curso de P&D voltado para quem já é líder e quer se aprofundar nas metodologias mais avançadas da área. E, é claro: os assinantes recebem a informação quentinha em primeira mão!
Quer saber o que vem por aí? Faça a sua inscrição gratuitamente abaixo:
Juntos podemos causar um grande impacto através de pequenas ações: compartilhe e espalhe a mensagem.
E mais: participe da comunidade privada de +12000 visionários de alimentos que recebe dicas e insights exclusivos.
Sem spam. Só inovação.
Deixe um comentário