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Provocações da Sra Inovadeira

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS: SEU CONCORRENTE É O SPOTIFY

Postado em 17/06/2024 por Cristina Leonhardt
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Certa fez, em um webinar com a engenheira de alimentos e designer Alissar Diamenti, conversamos como o Design tem um enorme potencial no setor de alimentos.

Ela argumentava que os principais argumentos para empregar o Design no nosso mercado são 5:

1 – É uma abordagem que gera inovação

2 – Auxilia a entender melhor o usuário

3 – Reduz vieses da equipe e do dono

4 – Amplia o escopo do projeto e faz perceber que o concorrente não é só a indústria de alimentos

5 – Facilita a colaboração entre áreas: P&D, Qualidade, Marketing, Operações, Diretoria

O ponto 4 é muito poderoso na minha percepção. Enquanto nos preocupamos apenas com o que outros atores no nosso próprio segmento estão fazendo, sequer olhando outras categorias de alimentos, Alissar nos lembra que o consumidor é só um.

Alissar usou o exemplo do Spotify, que nos entrega uma experiência incrível, com playlists pensadas para cada usuário, de acordo com suas preferências e novidades potencialmente interessantes para ele.

Você sabia que a Sra Inovadeira tem um podcast? Clique aqui para ouvir.

Este MESMO usuário vai ao supermercado. Este MESMO usuário come em restaurantes. Este MESMO usuário decide se cozinha ou pede uma pizza na sexta-feira à noite. O Spotify, apesar de não ser concorrente clássico do mercado de alimentos, atua elevando as expectativas do usuário. Uma vez que ele tenha se acostumado com uma experiência tão impecável no aplicativo, vai esperar o mesmo em todos os outros pontos de consumo – inclusive na frente da gôndola.

Trazendo para um exemplo ainda mais próximo, já pensou no impacto que os aplicativos de delivery como Uber Eats e iFood já têm sobre a forma como escolhemos alimentos

Conforme o usuário se habitua a fazer escolhas mais simples quando o assunto é comida, o que irá esperar nos demais momentos em que se alimenta? Como esperará que aconteça a sua ida ao supermercado – se é que haverá alguma? Como essa experiência moldará o seu comportamento futuro? Os aplicativos de entrega de comida reduziram as idas a restaurantes, mesmo na cidade de residência. Conforme este tipo de tecnologia se tornar disponível em outros mercados, que novos hábitos irá criar?

Recentemente, em uma reunião com um Diretor de Inovação de uma grande empresa de alimentos brasileira, ele teve que atender a porta – era o Rappi, fazendo uma entrega duplicada de um pedido de frutas. Um erro, é claro, porém o que me chamou a atenção foi a compra. Morando em São Paulo, faz todo o sentido não perder mais tempo no trânsito para ir comprar frutas – mesmo que a experiência de ir ao supermercado seja parte do trabalho da pessoa. 

O hábito com o Rappi traz impactos para a indústria de alimentos. Um deles é na venda por impulso, dos produtos FMCG* – muitos deles esperando para serem colocados no carrinho de compras ali na ponta de gôndola. 

Spotify e Rappi são 2 exemplos de mudanças na experiência do usuário que afetam a forma como percebemos as relações de consumo. Quem trabalha com P&D de alimentos precisa estar atento a estas mudanças, pois elas devem ser refletidas nos seus projetos, especialmente na questão de escopo.

Enquanto estamos presos em um paradigma de desenvolvimento centrado apenas em produto, deixamos de capturar um valor muito maior da experiência de consumo. Para dar conta dessas mudanças, podemos aprender a ampliar o escopo dos projetos de inovação de alimentos, trazendo uma perspectiva de sistema produto-serviço para o que fazemos – através do Design.

É por isso que eu digo, indústria de alimentos: o seu concorrente não é outra indústria de alimentos.

O seu concorrente é o Spotify.

Como podemos aplicar este conhecimento no seu negócio?

A Manbu pode lhe ajudar: temos apoiado empresas a realizarem a sua trajetória em inovação, seja ensinando a pescar ou entregando o peixe.

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Meu artigo A Aproximação entre o Design e a Indústria, publicado no 14º Congresso P&D Design 2022 e a sua apresentação.

Este post de minha autoria foi originalmente publicado o site da Tacta Food School e está sendo republicado aqui para manutenção do acesso.

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