Receba insights e boas práticas sobre inovação de alimentos
Preencha o formulário abaixo e receba conteúdo exclusivo sobre inovação de alimentos
Preencha o formulário abaixo e receba conteúdo exclusivo sobre inovação de alimentos
Inteligência de Sabor do Consumidor pela Foodpairing.
A palestra seguinte trouxe uma ferramenta muito interessante para auxiliar as empresas nas decisões de qual sabor lançar para os seus produtos, com base no perfil aromático do alimento e nas tendências de consumo observadas. A Foodpairing, representada pelo seu fundador e CEO Johan Langenbick, recebeu em 2016 o prêmio de Inovação Mais Disruptiva do ano na Bélgica.
Durante sua palestra, Johan pontuou que, apesar de que a personalização de alimentos esteja atrasada em relação a outros mercados de consumo, como tênis e móveis, já há traços iniciais de que o processo dos alimentos está migrando para o mundo online, seja na etapa de pedido, entrega ou em fase mais futurística de criação de alimentos.
Ele cita como exemplos desta digitalização da fase de criação, plataformas que permitem ao usuário personalizar whisky e coquetéis, através da internet e com o uso de robôs. Segundo Johan, já estamos no caminho, mas ainda há muito o que fazer.
A proposta da Foodpairing utiliza tecnologias como espectofotometria de massa acoplada à cromatografia gasosa acoplada (GC-MS) para determinar quais são os aromas mais marcantes de um ingrediente alvo inicial. Depois disso, com base em algoritmo proprietário, os aromas do ingrediente são emparelhados com combinações possíveis, com base no perfil descoberto.
Um dos exemplos mostrado no site da empresa é a combinação de aspargo com cereja – bom, ruim? Ao menos, inusitado. Com certeza, chama a atenção.
A empresa pretende reduzir a incerteza do início do processo de desenvolvimento – o famoso fuzzy front end – através do uso de big data sobre preferências de consumo, acoplado às combinações de sabor encontradas na fase anterior. Bem interessante a possibilidade de usar o dado da combinação de sabor mais promissora para melhorar a tomada de decisão.
Se você percebeu, esta metodologia exclui completamente o consumidor da tomada de decisão – que é basicamente o oposto do que propõe o Design Thinking. Também é interessante ver que existem correntes opostas no mundo de alimentos, o que, a meu ver, reflete o fato de que ainda não temos uma resposta universal para responder à pergunta: o que quer o consumidor?
Se você joga no meu time e gostaria de entender um pouco melhor como se usam as ferramentas de Design Thinking em Alimentos, a Tacta Food School está oferecendo este curso em duas bases este ano: Campinas (temos apenas 1 vaga) e Lajeado.
Juntos podemos causar um grande impacto através de pequenas ações: compartilhe e espalhe a mensagem.
E mais: participe da comunidade privada de +12000 visionários de alimentos que recebe dicas e insights exclusivos.
Sem spam. Só inovação.
Deixe um comentário